A equipa de Educação para a Cidadania do AEJD, no âmbito do projeto “ser participativo”, dinamizou este ano pela primeira vez a participação de alunos numa iniciativa da responsabilidade da Associação Portuguesa do PEJ, intitulada “Sessão Regional do Parlamento Europeu dos Jovens (EYP)”.
EYP, que desafios?
Como desenvolver nos jovens o interesse pela discussão política e social, bem como pelos processos de decisão democráticos? Eis o desafio que a sessão Regional do Parlamento Europeu dos Jovens nos lançou e ao qual respondemos com vontade de descoberta e atitude de colaboração interpares.
EYP, como aconteceu?
Cerca de 80 jovens reuniram-se, de 9 a 11 de fevereiro, em Setúbal para discutir questões prementes da atualidade europeia. Foram divididos em grupos que representam diferentes comissões do Parlamento Europeu, cada um com um tema para discutir, debater e elaborar uma proposta de resolução. O evento teve início com Team Building para os participantes se conhecerem, seguido de 2 sessões intensas de Trabalho em Comissão, nas quais foram construídas as resoluções. No último dia, houve uma Assembleia Geral em que cada comissão teve a oportunidade de apresentar o seu trabalho, discuti-lo com todos e votar.
EYP, quem participou?
Os delegados da ES João de Deus, Maria do Carmo Aires, Marcelo Belo e Henry Sheldrick do 11ºE, Inês Catarina e Ariana Pereira do 11ºI e João Costa do 12ºD, foram distribuídos pelas 6 comissões e em conjunto com os alunos das ES de Viseu, Famalicão, Lisboa e Setúbal e com o delegado académico (elemento mais velho e proveniente de outro país europeu) aprofundaram os temas, prepararam uma resolução e debateram em assembleia. Para além do trabalho político e da salutar camaradagem, evidenciou-se a competência de comunicação em língua inglesa desta delegação de 6 alunos da nossa escola.
EYP, que metas alcançamos?
Este fórum foi uma importante plataforma de debate político, intercâmbio intercultural, educação social e partilha de conhecimentos, dando aos jovens de toda a Europa (cerca de 30 jovens vieram de outros países europeus) a oportunidade de conhecerem os processos democráticos que regem o mercado único e que influenciam os países em que vivem, bem como desenvolver uma ampla variedade de habilidades interpessoais.
