Os alunos do 3.º ano da turma RF-B3 da Profª Cláudia Viegas concorreram ao Concurso “Uma Aventura Literária 2024” com um texto coletivo chamado “O rei que não gostava do inverno”.
Com esse texto os alunos foram os vencedores na categoria Texto Original – 3.º/4.º ano e ficaram em 1.º lugar ex-aequo.
No dia 31 de maio os alunos das turmas RF-A3, da Profª Luísa Colaço, e RF-B3, da Profª Cláudia Viegas, foram a Lisboa acompanhados pela Profª Otília, pelo Prof. Jorge e pelo Prof. Paulo.
Durante a manhã foram todos passear no Parque das Nações e depois as duas turmas separaram-se.

A turma RF-A3 ficou no Parque das Nações para visitar e realizar atividades no Pavilhão do Conhecimento.
A turma RF-B3 fez um pic-nic no Parque das Nações e depois foi para o Parque Eduardo VII, onde visitou a Feira do Livro de Lisboa. Os alunos ficaram surpreendidos com a grande quantidade de bancas e de livros para todos os gostos e idades.

Depois desta visita, a turma foi para o Pavilhão Carlos Lopes para a Cerimónia Pública de entrega de Prémios do Concurso “Uma Aventura Literária 2024”, da Editora Caminho. Aí a turma conheceu a escritora Ana Maria Magalhães e tiraram uma foto.

Foram chamados ao palco para receber o prémio de 1.º lugar, um cheque-livro, um diploma e um saco com brindes de “Uma Aventura”.
No palco os alunos também conheceram a escritora Isabel Alçada e tiraram uma foto com as duas escritoras.

Quando terminou este momento, os alunos e os professores foram à Feira do Livro para trocar o cheque-livro por 5 livros para a turma.

A aventura em Lisboa terminou assim, com muita alegria, alguma agitação e muito entusiasmo pela oportunidade de conhecer a cidade de Lisboa e de reconhecimento do trabalho realizado pelos alunos com a professora na sala de aula.
Obrigado a todos os que participaram e colaboraram nesta visita e à Câmara Municipal de Faro que ofereceu o transporte aos alunos.

Aqui fica o texto destes pequenos “grandes escritores”:

O rei que não gostava do inverno
Era uma vez um rei muito magrinho, o Rei Joca, que estava sempre furioso porque não gostava do inverno, pois nessa estação do ano o seu reino, o Reino Congelado, era muito frio e tinha muita neve e gelo e por isso ele passava sempre muito frio.
As crianças desse reino adoravam o inverno, o frio, o gelo e a neve e queriam muito encontrar o Palácio do Gelo que estava desaparecido desde há muito tempo. Elas tinham ouvido dizer que nesse palácio havia muita magia, pois quem lá entrasse podia desaparecer e voltar a aparecer em forma de boneco de neve. Claro que essa magia era temporária, pois não podiam ficar bonecos de neve para sempre porque eram muito frios.
Para encontrarem esse palácio era primeiro preciso encontrar o anão Jubileu porque ele era muito antigo e já lá tinha morado, nos tempos passados, e para além disso tinha uma lupa mágica que descobria tudo, até os caminhos para encontrar o que quer que fosse.
As crianças caminharam pela Floresta Encantada durante todo o dia e quando caiu a noite, o céu ficou estrelado e aí apareceu o anão Jubileu.
O anão ficou muito assustado por encontrar-se com crianças, pois não as via há muito tempo, mas depois de todos se apresentarem e explicarem a razão daquele encontro, ele acalmou-se e decidiu ajudá-las.
Juntos, o anão Jubileu e as crianças, tiveram que passar pelas montanhas congeladas, cheias de neve, gelo e muito nevoeiro, mas lá conseguiram encontrar o palácio desaparecido.
A beleza do palácio era tanta que todos ficaram espantados e quiseram logo lá entrar.
Assim que entraram transformaram-se em bonecos de neve e começaram a brincar à apanhada, mas em vez de correrem, rebolavam e todos acharam isso muito engraçado.
Quando a magia acabou, as crianças perceberam que estavam todas molhadas e cheias de frio. Para se aquecerem foi necessário sair do palácio, voltar à Floresta Encantada e fazer uma fogueira para afastarem todo aquele frio.
Quando já estavam secas e bem quentinhas, as crianças e o anão Jubileu tiveram que regressar a casa, ao Reino Congelado, mas aquela aventura gelada continuou nos seus pensamentos, pois tinha sido mesmo muito divertido.
Assim que lá chegaram, todas as pessoas vieram ter com elas para saberem o que lhes tinha acontecido e por onde tinham andado. As crianças contaram-lhes tudo e todos ficaram espantados ao ouvir aquelas aventuras, pois já ninguém acreditava que ainda existia o Palácio do Gelo.
O Rei Joca ouviu contar essas aventuras e logo no início nem quis acreditar, mas depois mandou chamar as crianças ao palácio.
Depois de uma longa conversa e de um chocolate quente acompanhado por bolachinhas de canela, o rei começou a ficar bastante curioso e combinou com as crianças uma ida a esse Palácio do Gelo.
Quando esse dia chegou, o rei e as crianças lá foram pela Floresta Encantada ao encontro do anão Jubileu que os levou de novo até ao palácio.
Lá entraram todos, incluindo o rei, e ficaram novamente transformados em bonecos de neve.
O divertimento foi tanto que o rei, depois desse dia, quis sempre voltar a sentir o frio dos bonecos de neve e rebolar pela neve.
O Rei Joca, até então furioso e friorento, passou a andar feliz e a gostar do inverno. Sempre que o inverno acabava o rei voava para longe, para outro reino onde fosse inverno para poder voltar a sentir o frio, brincar na neve, divertir-se com as crianças e construir bonecos de neve.
Vitória, vitória, acabou-se o verão e começou o inverno divertido desta história.