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A Educação de Alunos Surdos no Algarve

A Escola EB1 Nº 4 de Faro é, desde setembro de 1974, uma referência no atendimento a crianças com surdez no Algarve.
erebas

Após a revolução de 25 de Abril, a Divisão do Ensino Especial do Ministério da Educação cria uma Sala de Apoio à eficiência Auditiva na escola primária da Penha. De 1974 a 1978, esta sala funcionou com uma professora especializada na área da deficiência auditiva.

Num pré-fabricado, composto por uma divisão e duas casas de banho, a professora recebia, tal como atualmente, crianças com surdez de todo o Algarve. Os alunos eram apoiados a partir dos 6 anos e poderiam, conforme a distância a percorrer diariamente, ficar em Casas de Colocação em Faro, já que o transporte para a escola tinha que ser assegurado pela família.

1974-1978

Através do Programa de Cooperação Luso-Sueco para a Deficiência Auditiva, dá-se um salto qualitativo no modelo de atendimento oralista.

Através deste programa é fomentado o desenvolvimento tecnológico e a investigação científica na área da surdez. Docentes, terapeutas da fala e psicólogos recebem formação de investigadores/formadores internacionais.

A Sala de Apoio passa a Núcleo de Apoio à Criança Deficiente Auditiva (NACDA) em 1978, com dois professores especializados e um terapeuta da fala.

Os NACDA são apetrechados com anéis magnéticos, sistemas FM e amplificadores de mesa, de forma a melhorar a percepção e discriminação auditiva. São também fornecidos pela Suécia, materiais pedagógicos inovadores.

Para a realização de audiogramas e manutenção dos equipamentos magnéticos e FM, o NACDA contava com o apoio mensal de um engenheiro do Laboratório Nacional de Engenharia Civil de Lisboa (LNEC).

O NACDA de Faro passa, pouco tempo depois, a contar com quatro docentes, um terapeuta da fala e um psicólogo a tempo inteiro.

1998

O Núcleo de Apoio à Criança Deficiente Auditiva (NACDA) mantem-se em funcionamento até 1998, altura em que passa a chamar-se Unidade de Apoio à Educação de Crianças e Jovens Surdos (UAECJS). Esta mudança não implicou alterações funcionais ou metodológicas.

2008

A Unidade de Apoio à Educação de Crianças e Jovens Surdos de Faro passa a integrar formadores e intérpretes de LGP. Dá-se assim a mudança do modelo oralista para o modelo bilingue.

A UAECJS de Faro passa a Escola de Referência para a Educação Bilingue de Alunos Surdos(EREBAS), sendo atualmente denominada Escola de Referência para a Educação Bilingue (EREB).
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